Natalia tinha apenas dois anos quando foi atropelada por um ônibus que avançou a calçada. Recusada na emergência de um hospital público, demorou mais de oito horas para ser atendida, até que passou por uma operação que a fez perder as duas pernas. Foram quatro meses de internação e poucas chances de sobrevivência, mas a garotinha venceu. Aos 20 anos, ela é a melhor tenista do Brasil. Rejane, a mais experiente, tem 38 anos e aos dois meses de vida contraiu o vírus da poliomielite e ficou com as duas pernas atrofiadas. Começou a jogar tênis em 2004, e até hoje é uma das referências da modalidade adaptada.